Com o tema "As Políticas Públicas para a Educação Infantil: As Terceirizações e a Precarização do Trabalho Docente em São Paulo", o Movimento por Democracia e Independência no Sinpeem realiza seu primeiro seminário.
Próximo sábado, 1 de setembro de 2012, às 9 horas, na Apeoesp Lapa - Rua Crasso, 159, Vila Romana (próximo à Praça Cornélia).
O Movimento por Democracia e Independência no Sinpeem visa um sindicato democrático, autônomo e de luta
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Por que queremos mudar o sindicato?
ApesarDe Você
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando
pro chão
Viu? (...)
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de
repente
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente
Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia”
(Chico Buarque)
Convidamos toda a categoria a fazer parte desse movimento pois o SINPEEM precisa mudar. Mudar para representar a categoria, impulsionar as lutas, garantir conquistas, defender a escola pública e os direitos da categoria. Para isso, é preciso independência política e democracia.
Acreditamos que o sindicato é o instrumento para organizar as lutas da categoria. Lutas em defesa da escola pública, estatal, laica e para todos, por direitos e conquistas. Para nós, o sindicato é espaço de debate, de formação, informação e formulação coletiva. É o espaço da pluralidade de pensamento, no qual a crítica e a opinião divergente não pode ser criminalizada.
É espaço democrático, com a função de ser um educador coletivo, contrariando a lógica do mercado, do pensamento único e do individualismo reinantes em nossa sociedade de consumo.
O SINPEEM é um instrumento dos trabalhadores em educação e os representa, portanto, a independência frente aos governos é fundamental. Há muitos anos vemos o SINPEEM atrelado às administrações municipais, desrespeitando cotidianamente as posições da categoria e suas lutas para não incomodar Serra e Kassab, e não contrariar seus interesses. Queremos o SINPEEM de volta para a categoria, com democracia, independência e coragem para lutar!
Por isso, lançamos o Movimento por Democracia e Independência no SINPEEM. Para que possamos acabar com o personalismo, autoritarismo e subserviência aos governos municipais. O nosso movimento defende um sindicato mais próximo dos associados, com subsedes funcionando em todas as regiões da cidade, com debates democráticos, com seus fóruns voltados para a realidade da rede municipal e que prepare a categoria para as lutas.
Justamente por reconhecer a importância do sindicato e da luta de todos os educadores que convidamos os associados do SINPEEM a participarem desse movimento de mudança.Participe, debata em sua escola e nos fóruns do sindicato.
Defendemos
✔ Abertura de subsedes nas diversas regiões da cidade;
✔ Contra a perseguição e criminalização no movimento e sindicato;
✔ Contra a utilização dos instrumentos jurídicos e de comunicação do sindicato para expor, perseguir, ameaçar e criminalizar associados;
✔ Pela democracia e independência no SINPEEM!
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Movimento por Democracia e Independência no Sinpeem
Durante o primeiro semestre deste ano, os trabalhadores da educação demonstraram disposição em resistir aos ataques do governo Kassab/PSD. A extensa pauta de negociações, que vem se arrastando a anos, levou os trabalhadores a não aceitarem mais a enrolação que vinha sendo implantada pelo governo e sindicato. Os acordos não resultaram em conquistas para os profissionais da educação. O reajuste parcelado, a ameaça de retirada das férias coletivas para os professores de CEI e EMEI, a negação em incorporar as gratificações, a precarização do trabalho nas escolas foram os principais motivos para a deflagração da greve, a contragosto da direção majoritária do sindicato.
A força da greve revelou o descontentamento da categoria frente a situação da rede municipal e sua opção por um sindicato de luta. Os comandos de greve demonstraram grande disposição em construir a greve nas diversas regiões da cidade, incorporando novos educadores ao movimento, apesar da ausência de subsedes e sem estrutura mínima garantida pelo sindicato.
O governo apresentou uma proposta com itens já negociados e não cumpridos nas Campanhas Salariais anteriores. Uma proposta que não atendia as reinvindicações da categoria. A maioria da assembleia rejeitou essa proposta, votando pela continuidade do movimento. Entretanto, o presidente do SINPEEM, desrespeitou a posição dos presentes, impediu a continuidade do debate e decretou o fim da greve. Frente a essa postura autoritária, a categoria manifestou sua indignação, permanecendo no local e exigindo a retomada dos debates. Até o presente momento, os pontos acordados entre governo e direção majoritária do sindicato não foram atendidos integralmente.
Essa situação de falta de democracia, atrelamento ao governo e desrespeito a categoria não é novidade. Essa tem sido uma prática constante do grupo que dirige o SINPEEM, sentida nos momentos de mobilização e nas instâncias do sindicato - R.E.s, Congressos, Assembleias e Conselho. A eleição do Conselho é o exemplo mais recente da falta de democracia. Foi organizada unilateralmente, sem participação e fiscalização, descumprindo o estatuto ao aumentar o número de conselheiros para garantir a maioria do grupo Compromisso e Luta, derrotado na eleição. Essa derrota expressa o descontentamento da categoria diante da falta de democracia e independência do sindicato.
Acreditamos que o sindicato é o instrumento para organizar as lutas da categoria. Lutas em defesa da escola pública, estatal, laica e para todos, por direitos e conquistas. Para nós, o sindicato é espaço de debate, de formação, informação e formulação coletiva. É o espaço da pluralidade de pensamento, no qual a crítica e a opinião divergente não pode ser criminalizada.
É espaço democrático, com a função de ser um educador coletivo, contrariando a lógica do mercado, do pensamento único e do individualismo reinantes em nossa sociedade de consumo.
O SINPEEM é um instrumento dos trabalhadores em educação e os representa, portanto, a independência frente aos governos é fundamental. Há muitos anos vemos o SINPEEM atrelado às administrações municipais, desrespeitando cotidianamente as posições da categoria e suas lutas para não incomodar Serra e Kassab, e não contrariar seus interesses. Queremos o SINPEEM de volta para a categoria, com democracia, independência e coragem para lutar!
Lutas que são vistas em todo o Brasil e no mundo. Representando mobilizações contra a crise e a retirada de direitos dos trabalhadores. Muitas são as lutas na cidade de São Paulo: contra as terceirizações ( intensificadas na educação infantil e quadro de apoio e instituída na saúde por meio das O.S.s), pela ampliação do investimento municipal em educação para 30%, por melhores condições de trabalho, pela garantia do atendimento na educação infantil e EJA e por reajuste real de salário para o funcionalismo municipal. É preciso mudar os rumos do SINPEEM para conquistarmos direitos para a categoria e para a população.
Por isso, lançamos o Movimento por Democracia e Independência no SINPEEM. Para que possamos acabar com o personalismo, autoritarismo e subserviência aos governos municipais. O nosso movimento defende um sindicato mais próximo dos associados, com subsedes funcionando em todas as regiões da cidade, com debates democráticos, com seus fóruns voltados para a realidade da rede municipal e que prepare a categoria para as lutas. Justamente por reconhecer a importância do sindicato e da luta de todos os educadores que convidamos os associados do SINPEEM a participarem desse movimento de mudança. Participe, debata em sua escola e nos fóruns do sindicato.
A força da greve revelou o descontentamento da categoria frente a situação da rede municipal e sua opção por um sindicato de luta. Os comandos de greve demonstraram grande disposição em construir a greve nas diversas regiões da cidade, incorporando novos educadores ao movimento, apesar da ausência de subsedes e sem estrutura mínima garantida pelo sindicato.
O governo apresentou uma proposta com itens já negociados e não cumpridos nas Campanhas Salariais anteriores. Uma proposta que não atendia as reinvindicações da categoria. A maioria da assembleia rejeitou essa proposta, votando pela continuidade do movimento. Entretanto, o presidente do SINPEEM, desrespeitou a posição dos presentes, impediu a continuidade do debate e decretou o fim da greve. Frente a essa postura autoritária, a categoria manifestou sua indignação, permanecendo no local e exigindo a retomada dos debates. Até o presente momento, os pontos acordados entre governo e direção majoritária do sindicato não foram atendidos integralmente.
Essa situação de falta de democracia, atrelamento ao governo e desrespeito a categoria não é novidade. Essa tem sido uma prática constante do grupo que dirige o SINPEEM, sentida nos momentos de mobilização e nas instâncias do sindicato - R.E.s, Congressos, Assembleias e Conselho. A eleição do Conselho é o exemplo mais recente da falta de democracia. Foi organizada unilateralmente, sem participação e fiscalização, descumprindo o estatuto ao aumentar o número de conselheiros para garantir a maioria do grupo Compromisso e Luta, derrotado na eleição. Essa derrota expressa o descontentamento da categoria diante da falta de democracia e independência do sindicato.
Acreditamos que o sindicato é o instrumento para organizar as lutas da categoria. Lutas em defesa da escola pública, estatal, laica e para todos, por direitos e conquistas. Para nós, o sindicato é espaço de debate, de formação, informação e formulação coletiva. É o espaço da pluralidade de pensamento, no qual a crítica e a opinião divergente não pode ser criminalizada.
É espaço democrático, com a função de ser um educador coletivo, contrariando a lógica do mercado, do pensamento único e do individualismo reinantes em nossa sociedade de consumo.
O SINPEEM é um instrumento dos trabalhadores em educação e os representa, portanto, a independência frente aos governos é fundamental. Há muitos anos vemos o SINPEEM atrelado às administrações municipais, desrespeitando cotidianamente as posições da categoria e suas lutas para não incomodar Serra e Kassab, e não contrariar seus interesses. Queremos o SINPEEM de volta para a categoria, com democracia, independência e coragem para lutar!
Lutas que são vistas em todo o Brasil e no mundo. Representando mobilizações contra a crise e a retirada de direitos dos trabalhadores. Muitas são as lutas na cidade de São Paulo: contra as terceirizações ( intensificadas na educação infantil e quadro de apoio e instituída na saúde por meio das O.S.s), pela ampliação do investimento municipal em educação para 30%, por melhores condições de trabalho, pela garantia do atendimento na educação infantil e EJA e por reajuste real de salário para o funcionalismo municipal. É preciso mudar os rumos do SINPEEM para conquistarmos direitos para a categoria e para a população.
Por isso, lançamos o Movimento por Democracia e Independência no SINPEEM. Para que possamos acabar com o personalismo, autoritarismo e subserviência aos governos municipais. O nosso movimento defende um sindicato mais próximo dos associados, com subsedes funcionando em todas as regiões da cidade, com debates democráticos, com seus fóruns voltados para a realidade da rede municipal e que prepare a categoria para as lutas. Justamente por reconhecer a importância do sindicato e da luta de todos os educadores que convidamos os associados do SINPEEM a participarem desse movimento de mudança. Participe, debata em sua escola e nos fóruns do sindicato.
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